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ENCAIXES PARA PRÓTESES DE MEMBRO INFERIOR - PARTE 2

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ENCAIXES PARA AMPUTAÇÕES ABAIXO DO JOELHO Tipos de encaixe: Os três tipos de encaixes para próteses abaixo do joelho mais utilizados são: PTB , PTS , KBM . PTB ( Patella Tendon Bearing ) A descarga de peso é feita sobre o tendão patelar . O bordo proximal do encaixe termina a nível do centro do joelho. A suspensão da prótese é feita através de uma correia supracondiliana , que envolve a perna de forma circular pouco acima do joelho. A desvantagem deste tipo de suspensão é o perigo de estrangulamento da região acima do joelho, o que pode inibir a circulação sanguínea. KBM ( Kondylen Bettung Münster ) A descarga de peso é feita sobre o tendão patelar , como no encaixe tipo PTB . Os encaixes diferenciam-se na forma do bordo proximal. A patela encontra-se totalmente livre, e o bordo possui duas orelhas que envolvem os côndilos medial e lateral. O encaixe exerce pressão acima do côndilo medial, e a diminuição da medida médio-lateral garante uma boa suspensão da prótese, sem a

ENCAIXES PARA PRÓTESES DE MEMBRO INFERIOR - PARTE 1

O encaixe tem importância fundamental para a qualidade final de uma prótese, indep endentemente se esta é convencional ou modular. Ele é o elo de ligação entre o coto e a parte distal da mesma, e erros de confecção não podem ser compensados pelo alinhamento ou componentes de última geração. O encaixe deve satisfazer os seguintes requisitos básicos: a) envolvimento preciso do coto b) a não inibição da circulação sanguínea c) contato total d) maior descarga distal possível a) Envolvimento preciso do coto O volume interno do encaixe deve acolher todo o coto, incluindo os tecidos moles, isto é, deve-se evitar a formação de um cintu rão de tecidos moles na altura do bordo. Por outro lado, não pode haver folga entre as paredes do encaixe e o coto, o que ocasionaria um " pistonamento " durante a marcha, ou a formação de uma pseudo -artrose entre o coto e o encaixe. b) Não inibição da circulação sanguínea Ao confeccionar o encaixe, é importante evitar entranhas na

PSICOLOGIA E REABILITAÇÃO

Entre os vários profissionais que formam a equipe  multidisciplinar um destaca-se por não tratar especificamente da parte física, é o psicólogo. Para  a reabilitação do paciente a sua importância é fundamental. Muitos acham que reabilitar é simplesmente colocar aparelhos ortopédicos ou fazer exercícios fisioterápicos , é muito mais do que isso e deve partir de dentro para fora, ou seja, para que o processo de reabilitação seja satisfatório , o desejo inicial deve partir do paciente. A aceitação de sua condição é o primeiro passo para a reabilitação. Tomemos com exemplo um jogador de futebol que sofre uma amputação, apesar de o seu corpo fisicamente oferecer parâmetros para uma rápida reabilitação, o trauma sofrido por ele torna-se um obstáculo tendo em vista que além de se encontrar em uma nova condição, também não poderá exercer a sua profissão. Sendo assim poderá não conseguir superar sozinho estas barreiras, precisando do profissional especializado que lhe dará a orientação psic

A PRÓTESE FUNCIONAL

A prótese é funcional  quando permite ao amputado a realização das funções que correspondiam ao membro que perdeu. É esta a principal diferença que existe entre a prótese funcional a que tem por única finalidade um mero efeito cosmético. Para que a prótese se destine à compensação e substituição das capacidad es perdidas, a sua prescrição, execução e adaptação têm que, obrigatoriamente, se reger por princípios conducentes a uma completa aceitabilidade por parte do amputado. Há, pois, que considerar, em primeiro lugar, o conjunto de condições clínicas oferecidas pelo amputado as quais devem garantir um mínimo de viabilidade para que a prótese possa ser prescrita e usada. A título de exemplo podemos citar a importâ ncia que tem na prescrição o estado de saúde em que o amputado se encontra, a sua idade, a causa determinante da amputação, o comprimento e a formado coto, o seu grau de mobilidade, o tônus da sua musculatura restante, o aspecto da cicatriz, etc. Partindo do princípio que

Ó QUE É UMA C-LEG?

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C- Leg é a primeira prótese de joelho do mundo com fases de apoio e de balanço controladas por um microprocessador . A C- Leg ajusta-se às exigências dos usuários em tempo real e, portanto, garante um nível de resposta dinâmica e segurança jamais atingidos anteriormente. A C- Leg reconhece permanentemente em qual fase do passo o usuário está, e ajusta-se em tempo real dependendo da velocidade, amplitude de frequência do passo. Em declives, superfícies irregulares, ou ao descer escadas, o sistema de prótese de alta qualidade ajusta-se automaticamente, garantindo maior resposta dinâmica e segurança. A C- Leg é adequada para amputados com desarticulação de joelho, transfemurais , com desarticulação de quadril, e desarticulação pélvica ( com restrições). O peso corporal máximo de 125 kg em usuários ativos . fonte: Otto Bock

POR QUE A MINHA PRÓTESE NÃO SERVE PARA OUTRA PESSOA?

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O Um amigo me perguntou por email se poderia vender a sua prótese, pois já não lhe servira mais. Eu lhe respondi que ele até poderia tentar mas que não serviria para outra pessoa, como assim? ele disse. E eu respondi: Pois é, cada pessoa tem a sua particularidade, nenhum coto e igual ao outro por mais parecido que seja, as principais diferenças seriam: tamanho, consistência muscular, circunferência e outras que,  apesar de parecerem pequenas podem trazer grandes transtornos para quem adquire uma prótese de terceiros que não seja um protesista .

IMPLANTE CEREBRAL DE CEDA É ESPERANÇA PARA EPILEPSIA E LESÕES DA COLUNA

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Cientistas criaram um novo tipo de eletrodo para implantes cerebrais que praticamente se funde no lugar, adequando-se com perfeição à superfície irregular do cérebro. Feito de uma mescla precisa de polímero, metal e seda, o implante ultrafino é menos invasivo do que os tradicionais eletrodos de agulha, praticamente não causando danos ao cérebro. A tecnologia pode impulsionar o campo das interfaces cérebro- máquina e permitir a criação de dispositivos práticos para monitorar e controlar as convulsões epilépticas e até mesmo para transmitir sinais do cérebro para partes específicas do corpo, saltando partes danificadas por fraturas da coluna vertebral. Em pacientes com epilepsia, as matrizes de eletrodos cerebrais  podem ser usados para detectar quando a crise epiléptica está começando, e enviar de volta ao cérebro pulsos elétricos que anulem os ataques. Nas pessoas com les ões na coluna verte bral , a tecnologia tem potencial para ler diretamente no cérebro os sinais complexo