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ENCAIXES PARA PRÓTESES DE MEMBRO INFERIOR - PARTE 3

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ENCAIXE PARA DESARTICULAÇÃO DO JOELHO A desarticulação do joelho é um nível de amputação que ganhou muita importância nos últimos anos, devido as ótimas características do coto, que possibilita boa descarga de peso na parte distal, sem a necessidade de apoio sobre a tuberosidade isquiática . Consequentemente, o bordo proximal não precisa ser demasiadamente  alto, o que  aumenta o conforto de uso. O encaixe em resina acrílica possibilita um bom contato total. O encaixe interno macio fabricado em polifó rmio é mais espesso na região proximal dos côndilos , proporcionando segurança e uma boa suspensão da prótese. Desta maneira, não é necessário a utilização de uma válvula de sucção para este nível de amputação. A precisão e a qualidade do encaixe é de importância fundamental para o resultado da reabilitação, e depende da habilidade e a experiência do técnico ortopédico. É importante respeitar a forma anatômica do coto e aliviar a pressão nos pontos mais críticos, ao confeccio

ENCAIXES PARA PRÓTESES DE MEMBRO INFERIOR - PARTE 2

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ENCAIXES PARA AMPUTAÇÕES ABAIXO DO JOELHO Tipos de encaixe: Os três tipos de encaixes para próteses abaixo do joelho mais utilizados são: PTB , PTS , KBM . PTB ( Patella Tendon Bearing ) A descarga de peso é feita sobre o tendão patelar . O bordo proximal do encaixe termina a nível do centro do joelho. A suspensão da prótese é feita através de uma correia supracondiliana , que envolve a perna de forma circular pouco acima do joelho. A desvantagem deste tipo de suspensão é o perigo de estrangulamento da região acima do joelho, o que pode inibir a circulação sanguínea. KBM ( Kondylen Bettung Münster ) A descarga de peso é feita sobre o tendão patelar , como no encaixe tipo PTB . Os encaixes diferenciam-se na forma do bordo proximal. A patela encontra-se totalmente livre, e o bordo possui duas orelhas que envolvem os côndilos medial e lateral. O encaixe exerce pressão acima do côndilo medial, e a diminuição da medida médio-lateral garante uma boa suspensão da prótese, sem a

ENCAIXES PARA PRÓTESES DE MEMBRO INFERIOR - PARTE 1

O encaixe tem importância fundamental para a qualidade final de uma prótese, indep endentemente se esta é convencional ou modular. Ele é o elo de ligação entre o coto e a parte distal da mesma, e erros de confecção não podem ser compensados pelo alinhamento ou componentes de última geração. O encaixe deve satisfazer os seguintes requisitos básicos: a) envolvimento preciso do coto b) a não inibição da circulação sanguínea c) contato total d) maior descarga distal possível a) Envolvimento preciso do coto O volume interno do encaixe deve acolher todo o coto, incluindo os tecidos moles, isto é, deve-se evitar a formação de um cintu rão de tecidos moles na altura do bordo. Por outro lado, não pode haver folga entre as paredes do encaixe e o coto, o que ocasionaria um " pistonamento " durante a marcha, ou a formação de uma pseudo -artrose entre o coto e o encaixe. b) Não inibição da circulação sanguínea Ao confeccionar o encaixe, é importante evitar entranhas na

PSICOLOGIA E REABILITAÇÃO

Entre os vários profissionais que formam a equipe  multidisciplinar um destaca-se por não tratar especificamente da parte física, é o psicólogo. Para  a reabilitação do paciente a sua importância é fundamental. Muitos acham que reabilitar é simplesmente colocar aparelhos ortopédicos ou fazer exercícios fisioterápicos , é muito mais do que isso e deve partir de dentro para fora, ou seja, para que o processo de reabilitação seja satisfatório , o desejo inicial deve partir do paciente. A aceitação de sua condição é o primeiro passo para a reabilitação. Tomemos com exemplo um jogador de futebol que sofre uma amputação, apesar de o seu corpo fisicamente oferecer parâmetros para uma rápida reabilitação, o trauma sofrido por ele torna-se um obstáculo tendo em vista que além de se encontrar em uma nova condição, também não poderá exercer a sua profissão. Sendo assim poderá não conseguir superar sozinho estas barreiras, precisando do profissional especializado que lhe dará a orientação psic

A PRÓTESE FUNCIONAL

A prótese é funcional  quando permite ao amputado a realização das funções que correspondiam ao membro que perdeu. É esta a principal diferença que existe entre a prótese funcional a que tem por única finalidade um mero efeito cosmético. Para que a prótese se destine à compensação e substituição das capacidad es perdidas, a sua prescrição, execução e adaptação têm que, obrigatoriamente, se reger por princípios conducentes a uma completa aceitabilidade por parte do amputado. Há, pois, que considerar, em primeiro lugar, o conjunto de condições clínicas oferecidas pelo amputado as quais devem garantir um mínimo de viabilidade para que a prótese possa ser prescrita e usada. A título de exemplo podemos citar a importâ ncia que tem na prescrição o estado de saúde em que o amputado se encontra, a sua idade, a causa determinante da amputação, o comprimento e a formado coto, o seu grau de mobilidade, o tônus da sua musculatura restante, o aspecto da cicatriz, etc. Partindo do princípio que

Ó QUE É UMA C-LEG?

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C- Leg é a primeira prótese de joelho do mundo com fases de apoio e de balanço controladas por um microprocessador . A C- Leg ajusta-se às exigências dos usuários em tempo real e, portanto, garante um nível de resposta dinâmica e segurança jamais atingidos anteriormente. A C- Leg reconhece permanentemente em qual fase do passo o usuário está, e ajusta-se em tempo real dependendo da velocidade, amplitude de frequência do passo. Em declives, superfícies irregulares, ou ao descer escadas, o sistema de prótese de alta qualidade ajusta-se automaticamente, garantindo maior resposta dinâmica e segurança. A C- Leg é adequada para amputados com desarticulação de joelho, transfemurais , com desarticulação de quadril, e desarticulação pélvica ( com restrições). O peso corporal máximo de 125 kg em usuários ativos . fonte: Otto Bock

POR QUE A MINHA PRÓTESE NÃO SERVE PARA OUTRA PESSOA?

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O Um amigo me perguntou por email se poderia vender a sua prótese, pois já não lhe servira mais. Eu lhe respondi que ele até poderia tentar mas que não serviria para outra pessoa, como assim? ele disse. E eu respondi: Pois é, cada pessoa tem a sua particularidade, nenhum coto e igual ao outro por mais parecido que seja, as principais diferenças seriam: tamanho, consistência muscular, circunferência e outras que,  apesar de parecerem pequenas podem trazer grandes transtornos para quem adquire uma prótese de terceiros que não seja um protesista .