Ehde (2000) afirma que a dor fantasma é definida com sensação de dor percebida pela falta de uma parte do membro amputado, enquanto que a dor de membro residual é percebida na origem da porção residual do membro. Para Friedmann (1994) e May (2003) a dor fantasma pode ser distinguida da sensação fantasma, dor no coto e dor referida. Se a sensação no membro for dolorosa, incómoda e desagradável, com fortes parestesias, ela é designada de dor fantasma. A sensação fantasma geralmente ocorre e é esperada, ao passo que a dor fantasma não o é. Partes que foram esmagadas e aquelas na qual a ablação foi retardada são geralmente mais dolorosas do que as que foram removidas imediatamente por condições não dolorosas. A mudança de alguns valores internos já estabelecidos, referentes tanto a situação de perda como da auto-imagem e auto-estima deve ser trabalhada para propiciar melhor elaboração e aceitação da perda ocorrida, bem como enfrentar a depressão decorrente da situação.
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